Fachada do Teatro Nacional de São Carlos

Teatro Nacional de São Carlos (São Carlos National Theatre) was inaugurated on 30th June 1793 and is still today the only Portuguese theatre geared towards producing and presenting opera and choral and symphonic music.

It has had a life full of relevant historic facts, social episodes and cultural events, which enrich its distinctive historic heritage, in a building of neoclassical lines with 18th Century and Italian influence, classified in 1928 as a National Monument.

Its resident artistic groups are the Coro do Teatro Nacional de São Carlos (São Carlos National Theatre Chorus), formed in 1943, which interprets the great operatic and choral-symphonic repertoire and is still the only professional choral structure in Portugal; and the Orquestra Sinfónica Portuguesa (Portuguese Symphony Orchestra), which dates back to 1993.

The Theatre’s regular music programme is shown in three spaces: the Main Hall, which stages the great operatic productions and symphonies and choral-symphonies, but also dance. The Salão Nobre (Grand Hall), which leads on to the outside balcony, holds recitals and concerts of different instrumental formations, opera readings and more intimate performances. And there is also the Foyer – the entrance to the Theatre – a favourite place for chamber concerts and short recitals with free entrance, which are ideal for informal social gatherings.

The TNSC (Teatro Nacional de São Carlos) also promotes and holds meetings, conferences, master classes, courses, concerts by/for schools and families and a wide variety of cultural proposals.

At the end of each season, the Theatre organizes the Festival ao Largo (Festival in the Square), precisely in Largo de São Carlos (São Carlos Square). For around one month there are performances of opera, theatre, symphonic music and choral-symphonic music and dance, among others, in a festive celebration of music and the performing arts. All the performances, both classical and contemporary works have free entrance and are commented, thereby ensuring mediation with different audiences.

Apart from musicians, singers and soloists, operatic compositions flourish from the art and dedication of stage managers, set designers, light designers, dressers, seamstresses, make-up artists, machinery technicians, electricians, sound concept and sound and video technicians. The memory of the operas that were staged at São Carlos through the work of all these artists and technicians is preserved and disseminated by the Theatre’s Historic Centre, through the exhibitions that it organises of its movable heritage, wardrobe, scenery and musical, photographic and documental archives.

The vocation for disseminating the history of opera, the great composers and São Carlos to the public is also pursued by the Theatre’s Educational Project, which promotes guided tours of the Theatre’s building, but also organises a series of other fun and educational activities for children and young people, family and teachers as well as the general public, aiming to bring the Theatre closer to the community.
The building’s extraordinary architectural value and beauty, as well as the outstanding musical quality which have denoted its long existence have made the São Carlos National Theatre a household name on the Portuguese artistic and cultural scene. But nowadays, São Carlos is much more than a mere heir to that historic aspect, it is a living house of music and culture, always welcoming, offering a varied programme and prepared to respond to the most discerning music-lovers and able to captivate less frequent spectators.

2014
O Coro do Teatro Nacional de São Carlos celebra 70 anos de existência.
2013
A Orquestra Sinfónica Portuguesa celebra, em fevereiro de 2013, 20 anos de existência.
2012
Realiza-se a quarta edição do Festival ao Largo.
2011
Realiza-se a terceira edição do Festival ao Largo.
2010
No âmbito das comemorações do centenário da República Portuguesa, é apresentada, em versão de concerto, a ópera Dona Branca do compositor português Alfredo Keil.

Christoph Dammann é substituído por Martin André na direção artística do teatro.

Realiza-se a segunda edição do Festival ao Largo.

2009
Conclusão do festival cénico O Anel do Nibelungo, com Götterdämmerung numa encenação do Graham Vick.
Primeira edição do festival de verão no Largo de São Carlos, Festival ao Largo.
2008
Estreia de Siegfried dando continuidade à encenação da tetralogia completa, por Graham Vick, com transmissão em direto via internet.
Concertos de verão da OSP e Coro do TNSC no Largo de São Carlos.
2007
Christoph Dammann, ex-Diretor artístico da Ópera de Colónia, assume a direção artística do Teatro. Em Abril é criado o OPArt – Organismo de Produção Artística, EPE com o objectivo de gerir o Teatro Nacional de São Carlos e a Companhia Nacional de Bailado.

Estreia mundial de Das Märchen, encomenda ao compositor Emmanuel Nunes numa encenação de Karoline Gruber.

Comemorações do centenário de Fernando Lopes-Graça com uma série de concertos, recitais e conferência intitulada simbolicamente «Ao Fio dos Anos e das Horas».
Em Março de 2007 termina o mandato de Paolo Pinamonti.

2006
Estreia da tetralogia O Anel do Nibelungo numa encenação de Graham Vick expressamente pensada para o Teatro Nacional de São Carlos para a qual se transformou toda a plateia do teatro num palco. A tetralogia foi gravada pela RTP e transmitida em direto, em grande ecrã, para o Largo de São Carlos. Prossegue o Festival Cénico O Anel do Nibelungo assinado por Graham Vick, com a ópera Die Walkure.
2005
Estreia da célebre encenação de Giorgio Strehler da ópera Die Entführung aus dem Serail.
2004
Estreia de Medea (Cherubini), com Dimitra Theodossiou no papel titular e Luis Miguel Cintra na assinatura da encenação.

Estreia, em Março, das óperas O cavaleiro avarento (Rakhmaninov) e Eine florentinisches Tragodie (Zemlinsky) numa nova produção com a assinatura de Paul Curran e direcção musical de Jonathan Webb. Em Abril estreia Neither de Morton Feldman e, em Julho, a obra Gurrelieder (Schönberg) no âmbito da Temporada Sinfónica.

2003
Estreia de Charodeika (Tchaikovski) em coprodução com o Teatro Mariinski.
2002
Estreia de Four Saints in Three Acts (Virgil Thomson) com encenação de Robert Wilson e a versão original de Serrana (Alfredo Keil).
2001
Jorge Matta é nomeado Diretor e Diretor Artístico do Teatro Nacional de S. Carlos, levando a cabo a Temporada delineada pelo seu antecessor.

Paolo Pinamonti, ex-Diretor Artístico do Teatro La Fenice de Veneza, assume funções de Diretor do Conselho Diretivo. Em Julho estreia-se Divara de Azio Corghi, com libreto de José Saramago e a primeira versão de Boris Godunov de Mussorgski.

2000
Estreia-se a versão original de Jenufa do compositor checo Janácek e The English Cat de Henze. Paulo Ferreira de Castro apresenta a sua demissão e deixa o Teatro em Novembro.
Década de 90
1999
Estreia-se Le Grand macabre de György Ligeti. O Teatro Camões passa para a tutela do Teatro Nacional de São Carlos.

1998
Estreia-se Os Dias Levantados de António Pinho Vargas, simbolicamente no dia 25 de Abril. Esta produção, para além de outras, foi apresentada em coprodução com a Expo 98. Em Maio é extinta a Fundação de São Carlos. O Teatro Nacional de São Carlos passa a Instituto Público com Paulo Ferreira de Castro nos cargos de Diretor e Diretor Artístico.

1996
Paulo Ferreira de Castro regressa à Fundação de São Carlos e acumula os cargos de Membro do Conselho de Administração e Diretor Artístico.

1995
Paulo Ferreira de Castro demite-se do cargo. João Pereira Bastos é convidado para Diretor Artístico.

1994
A programação do Teatro Nacional de São Carlos é apresentada em parte no âmbito da Lisboa 94 – Capital Europeia da Cultura.

1993
Comemorações do bicentenário do Teatro Nacional de S. Carlos. É criada a Orquestra Sinfónica do Teatro Nacional de S. Carlos. É criada a Fundação de São Carlos, sob a presidência de Manuel E. Machado Macedo, para tutelar o Coro e a recém-criada Orquestra Sinfónica Portuguesa. Paulo Ferreira de Castro assume o cargo de Diretor Artístico.

1992
É extinta a Empresa Pública do Teatro Nacional de S. Carlos.
É nomeado um novo Conselho de Administração, presidido por Luís Barbosa e com José Ribeiro da Fonte como Diretor Artístico e de Produção.

Década de 80
1986
Estreia-se Kurt Weill com a ópera Ascensão e Queda da Cidade de Mahagonny. É criada a revista São Carlos, órgão oficial do Teatro.

1985
João de Freitas Branco é nomeado Diretor Artístico e de Produção.

1981
João Paes é substituído por José Serra Formigal como Presidente do Conselho de Gerência.

1980
O S. Carlos passa a Empresa Pública.

Década de 70
1977
Criação da Companhia Nacional de Bailado.

1976
Estreia-se Penderecki com a ópera Diably z Londun.

1976
João de Freitas Branco é substituído por João Paes. Dá-se início à criação de uma companhia residente que realiza também digressões pelo País.

1972
Estreia-se Schönberg com a ópera Erwartung, e Stravinski com a ópera The Rake’s Progress (em francês).

1971
Estreia da ópera Lulu de Alban Berg.

1970
Por morte de José Duarte de Figueiredo, João de Freitas Branco é nomeado diretor do Teatro.

Década de 60
1961
Estreia-se Britten com a ópera Albert Herring (em alemão).
Década de 50
1959
Estreia-se Alban Berg com a ópera Wozzeck.
Década de 40
1946
O Teatro é integrado na Direção-Geral do Ensino Superior e das Belas-Artes do Ministério da Educação, sendo nomeado para seu diretor vitalício José Duarte de Figueiredo. Recomeço oficial das temporadas de ópera.

1943
Festivais Comemorativos do 150.º Aniversário do Teatro Nacional de São Carlos com um programa totalmente nacional.

1940
Reabertura do Teatro com a ópera D. João IV de Rui Coelho (1 de Dezembro).
Obras de restauro dirigidas por Guilherme Rebelo de Andrade.

Década de 30
1935
O Teatro é encerrado.
Década de 20
1925
Estreia-se Debussy com a ópera Pelléas et Mélisande.
1923
Estreia-se Mussorgski com a ópera Boris Godunov.
1920
Parsifal de Wagner.
Década de 10

1918
Espetáculos dos Ballets Russes de Diaghilev.

1912 a 1920
O Teatro permanece quase sempre encerrado não se realizando espetáculos de ópera. Os Ballets Russes de Diaghilev realizaram em 1918 os únicos espetáculos apresentados no TNSC durante estes anos.

1900 — 1908
1908
Estreia-se Richard Strauss com a ópera Salomé e Der Ring des Nibelungen de Wagner. Restauro do Teatro dirigido por Ventura Terra.

1906 e 1907
Óperas dirigidas por Leoncavallo e Umberto Giordano e concertos dirigidos por Camille Saint-Saëns.

1850 — 1900 · Século XIX

1894
Estreia-se Puccini com a ópera Manon Lescaut.

1890
É colocada uma cortina de ferro entre o palco e a sala.

1888
Integração de um edifício contíguo (hoje o n.º 9 da Rua Serpa Pinto) para camarins, salas de ensaio, costura e guarda-roupa.

1887
Instala-se definitivamente a iluminação elétrica.

1883
Estreia-se Wagner com a ópera Lohengrin. Primeira experiência com iluminação elétrica.

1880 a 1889
Instala-se no Teatro o cenógrafo Manini.

1865
Estreia-se Gounod com a ópera Faust (em italiano).

1854
O Teatro é comprado pelo Estado aos acionistas privados.

1800 — 1850 · Século XIX
1843
Estreia-se Verdi com a ópera Nabucodonosor.

1838
Estreia-se Meyerbeer com a ópera Robert le diable (em italiano).

1836 a 1879
Instala-se no Teatro o cenógrafo G. Cinatti.

1834
Estreia-se Bellini com as óperas Il pirata e La sonnambula.

1828 a 1834
Encerramento motivado pela Guerra Civil.

1825
Estreia-se Donizetti com a ópera Zoraida di Granata.

1815
Estreia-se Rossini com a ópera Tancredi.

1793 — 1800 · Século XVIII

1779
Levantada a interdição às mulheres de pisarem o palco.

1796
É concluído o o Salão das Oratórias, hoje Salão Nobre.

1793
É inaugurado o TNSC a 30 de Junho de 1793.