12 DE MARÇO — 21H
Transmissão online — Sala Virtual TNSC
Gravado no Foyer do Teatro Nacional de São Carlos

UM CANCIONEIRO PORTUGUÊS — Um caminho entre poesia e música
DOS TROVADORES AO SÉC. XVI

FRANCISCO DE LACERDA
Cantiga de amigo (Pero Gonçalvez de Porto Carreiro)

FRANCINE BENOÎT
De: Três canções tristes
Partindo-se (João Rodrigues de Castelo Branco)

FREDERICO DE FREITAS
Cantar de amigo (D. Dinis)

CLÁUDIO CARNEIRO
De: Cantares
Cantar d’amigo (Lourenço)
De: Do meu Quadrante
A Ribeirinha (Dom Sancho I)

FERNANDO LOPES-GRAÇA
Quatro líricas castelhanas: (Gil Vicente)

1. Qua es la niña
2. En la huerta nace la rosa
3. Mal ferida va la garza
4. Por las riberas del rio

IVO CRUZ
De: Canções profanas
O sol é grande (Sá de Miranda)

JORGE CRONER DE VASCONCELLOS
Comigo me desavim (Sá de Miranda)
En esta vida mortal (Diogo Brandam)
Baylemos nos ia todas tres (Airas Nunes)

VITOR MACEDO PINTO
De: Sete canções antigas
-Que de meus olhos partais (Rui Gonçalves)
-Pois partis e me leixais (João Afonso de Aveiro)

FERNANDO LOPES-GRAÇA
De: Sete cantigas de amigo:

– Sedia la fremosa (Estevam Coelho)
– Eu nunca dórmio nada (João Lopes de Ulhoa)
– Em Lixboa, sobre lo mar (João Zorro)
– Per boa fé, meu amigo (João Garcia de Guilhade)
– Bailemos agora (João Zorro)

Mariana Castello-Branco, Soprano
Christian Luján, Barítono
João Paulo Santos, Piano

De um lado a nossa riquíssima e variada poesia, do outro a pouco divulgada obra musical por ela inspirada. Mais do que uma história ou um catálogo será um deambular pelos nossos séculos XIX e XX, um tomar contacto com ambientes musicais e personalidades muito diversas, um conhecer de obras que nos podem levar a reflexões sobre o nosso passado, o nosso presente cultural. Durante todo o ano, uma vez por mês, dois cantores e um piano, em ambiente íntimo, darão corpo a programas ordenados segundo uma vaguíssima lógica de ideias, escolas ou personalidades poéticas.